terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Petrobras suspende negócios com 23 fornecedoras citadas na Lava Jato


 

Adoção de medidas cautelares tem por finalidade 'resguardar a companhia'.
Empresas ficam temporariamente proibidas de participar de licitações.

Petrobras, no centro de um escândalo de corrupção, anunciou nesta segunda-feira (29) à noite que as 23 fornecedoras citadas na operação Lava Jato da Polícia Federal como integrantes de um cartel

"serão temporariamente impedidas de ser contratadas e de participar de licitações da estatal".




O comunicado foi enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No caso das fornecedoras mencionadas na Lava Jato, a diretoria da Petrobras decidiu em reunião nesta segunda-feira criar comissões para análise de aplicação de sanção administrativa e o bloqueio cautelar.

As fornecedoras são:

Alusa,

Andrade Gutierrez,

Camargo Corrêa,

Carioca Engenharia,

Construcap,

Egesa,

Engevix,

Fidens,

Galvão Engenharia,

GDK,

Iesa,

Jaraguá Equipamentos,

Mendes Junior,

MPE,

OAS,

Odebrecht,

Promon,

Queiroz Galvão,

Setal,

Skanska,

Techint,

Tomé Engenharia e

UTC.


"A adoção de medidas cautelares, em caráter preventivo, pela Petrobras tem por finalidade resguardar a companhia e suas parceiras de danos de difícil reparação financeira e de prejuízos à sua imagem", disse a estatal, acrescentando que "notificará as empresas do bloqueio cautelar e respeitará o direito ao contraditório e à ampla defesa".

As 23 fornecedoras foram citadas como participantes de cartel nos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, bem como nos depoimentos prestados no âmbito do acordo de delação premiada dos executivos Julio Gerin de Almeida Camargo, do Grupo Toyo, e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, do Grupo Setal, segundo informou a Petrobras.

g1.globo.com

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