quarta-feira, 31 de julho de 2013

31/07/2013 - 22h17 - Uma palavra para reflexão: Efésios 6:10-14

No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;

Efésios 6:10-14

Amy Winehouse - Just Friends

Norah Jones - The Greatest Hits [Full Album]

Som Brasil - Samba de Malandro


Som Brasil - Samba de Malandro 






O primeiro Som Brasil da temporada 2013, que a Globo exibe na sexta-feira, dia 26, é dedicado ao samba de malandro. De volta ao comando do musical, Patrícia Pillar recebe Diogo Nogueira, Sérgio Loroza, Virguloides e Aline Calixto acompanhada da Orquestra Saga para a homenagem.
Diogo Nogueira canta “Malando É Malandro, Mané É Mané”, “Acertei no Milhar” e “Praia de Ramos” no Som Brasil do dia 26 (Foto: Matheus Cabral/Globo)Diogo Nogueira canta 'Malando É Malandro, Mané É Mané', 'Acertei no Milhar' e 'Praia de Ramos' no dia 26
(Foto: Matheus Cabral/Globo)
Aline Calixto se apresenta com a Orquestra Saga (Foto: Raphael Dias/Globo)Aline Calixto se apresenta com a Orquestra Saga
(Foto: Raphael Dias/Globo)
Marcado pelo som do cavaquinho e do pandeiro, o samba de malandro vai ganhar o palco do Som Brasil, e os convidados vão interpretar sucessos de mestres como Bezerra da Silva, Dicró e Moreira da Silva.

Diogo Nogueira, que herdou a veia de sambista da família, canta as composições “Malando É Malandro, Mané É Mané”, “Acertei no Milhar” e “Praia de Ramos”.
Com carreira nos palcos e na televisão, Sérgio Loroza incorpora o próprio malandro ao colocar o chapéu-panamá para apresentar “Rei do Gatilho”, “Malandro Não Vacila”, “Funeral do Ricardão” e “Na Subida do Morro”.

Formada por três rapazes, a banda Virguloides segue estrada no estilo samba-rock e canta  no palco deste Som Brasil as músicas “Malandragem Dá um Tempo”, “Defunto Caguete” e “O Bingo”.
Sérgio Loroza incorpora o próprio malandro e apresenta “Rei do Gatilho”, “Malandro Não Vacila”, “Funeral do Ricardão” e “Na Subida do Morro” (Foto: Raphael Dias/Globo)Sérgio Loroza incorpora o malandro e canta sucessos como  “Rei do Gatilho” e “Malandro Não Vacila”
(Foto: Raphael Dias/Globo)


A Orquestra Saga, composta por mais de dez instrumentistas, faz sua versão particular para “Reunião de Bacana” e “Minha Sogra Parece Sapatão”, além de “Amigo Urso” ao lado da carioca com sotaque mineiro considerada revelação do gênero: Aline Calixto.
O trio Virguloides canta as músicas “Malandragem Dá um Tempo”, “Defunto Caguete” e “O Bingo” no Som Brasil do dia 26 (Foto: Raphael Dias/Globo)O trio Virguloides canta as músicas “Malandragem Dá um Tempo”, “Defunto Caguete” e “O Bingo”
(Foto: Raphael Dias/Globo)
O primeiro Som Brasil de 2013 vai ao ar pela Globo na sexta, dia 26 de abril, logo após o Programa do Jô. O programa é escrito por Cleodon Coelho e Silvio Essinger, tem direção de núcleo de Luiz Gleiser e direção geral de Gleiser e Cacá Silveira.

Fonte:

O choro de câmara do Choro Moço

O choro de câmara do Choro Moço





Dos corredores das faculdades, escolas de música e  diversos palcos da vida musical, nasceu a amizade dos integrantes do grupo.

Após vários trabalhos juntos, resolveram unir as histórias em um mesmo grupo, dando assim origem ao Choro Moço.

O Choro Moço nasceu em 2008 para interpretar o riquíssimo repertório do primeiro gênero genuinamente  brasileiro, o "chorinho".

O grupo se apresenta em bares, Sescs e espaços culturais, além de ministrar worshops didáticos sobre o choro.

Deni Domenico - cavaco
Diego Lisboa - flauta e sax
Lucas Silva - pandeiro
Matheus Motta - violão de 6
Wesley Ferreira - violão de 7 

Governo quer capacitar 1,3 milhão de técnicos empreendedores

Sugerido por Marcia
Da Agência EFE

Rio de Janeiro, 30 jul (EFE).- A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira uma grande ampliação do programa Pronatec Empreendedor, que deve capacitar 1,3 milhão de estudantes em 2014, em comparação aos mais de 181 mil deste ano.
Em sua coluna semanal "Conversa com a Presidenta" Dilma informou que o Pronatec Empreendedor prevê a inclusão de conteúdos sobre empreendedorismo nos cursos que já são ofertados pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Esses conteúdos, sobre como identificar os diversos tipos de empreendedorismo, desenvolver atitudes empreendedoras e elaborar um plano de vida e de carreira, serão incorporados inicialmente a 15 cursos do Pronatec, e terão carga horária de 24 a 52 horas, explicou a presidente.
"Para 2014, (...) a previsão é de que 1,3 milhão de estudantes sejam capacitados, bem como 5 mil professores", acrescentou.
Dilma afirmou ainda que, desde 2010, o governo aumentou o número de escolas em tempo integral "de 10 mil para 49.300", e que a iniciativa já mostra resultados, como a Escola Municipal Beatriz Rodrigues da Silva, em Palmas (TO), "que aumentou sua nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 4,7, em 2007, para 8, em 2011".
Os interessados no Pronatec Empreendedor devem se inscrever em um dos 15 cursos que receberão os novos conteúdos, como eletricista; montador e reparador de computadores; técnico em informática; motorista de transporte escolar; cabeleireiro; cuidador de idoso e manicure e pedicure, entre outros.

Fonte:

Mais de 49 mil escolas aderem ao programa de ensino integral

Sugerido por Maria do Carmo
Da Rede Brasil Atual

Quase 50 mil escolas aderem ao ensino integral 
em todo o país, revela Dilma

Segundo a presidente, quem adere à iniciativa tem acompanhamento pedagógico obrigatório, com aulas de reforço escolar em matemática, português, ciências e uma língua
A presidenta Dilma Rousseff informou hoje (29) que “mais de 49.300” escolas públicas aderiram ao programa de ensino integral em todo o país. Segundo Dilma, só em 2013 o governo já teria investido R$ 1,8 bilhão na iniciativa.
“A maior parte dos recursos é repassada diretamente para a escola contratar monitores e professores, comprar material e preparar os espaços para receber as crianças nas atividades do chamado contraturno, que é o segundo turno”, disse ela no programa de rádio Café com a Presidenta.
Entre as atividades presentes no contraturno, Dilma destacou o acompanhamento pedagógico obrigatório, com aulas de reforço escolar em matemática, português, ciências e uma língua.
De acordo com a presidenta, nenhum país se tornou desenvolvido sem adotar a medida. “O principal caminho para o desenvolvimento sustentável, para a valorização da própria sociedade brasileira reduzindo as desigualdades é a educação”.
A meta é chegar com educação em dois turnos a 60 mil escolas até 2014. “E a nossa prioridade tem sido as escolas onde estão as crianças mais pobres, que são aquelas que recebem o Bolsa Família”, detalhou.

Fonte:

terça-feira, 30 de julho de 2013

Educação frágil e desigualdade social são "calcanhar de Aquiles" do Brasil~.

Fragilidade exposta
O déficit de profissionais brasileiros com conhecimento na área de ciência e tecnologia é o "calcanhar de Aquiles" do desenvolvimento do país.
Esta foi a avaliação expressa por especialistas durante a abertura do 1º Congresso Internacional do Centro Celso Furtado, uma entidade de pesquisas, sem fins lucrativos, mantido pelo BNDES, Petrobras, Caixa Econômica Federal, Eletrobras, e Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
evento tem como tema "A Crise e os Desafios para um Novo Ciclo do Desenvolvimento".
Segundo Tânia Bacelar, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a falta de profissionais qualificados no mercado desafia a transição do Brasil para a sociedade do conhecimento.
Segundo ela, essa subida de patamar implica mudanças no atual modelo industrial e de educação. "Essa mudança desafia, sobretudo, a fragilidade e a insuficiência do sistema de educação, ciência e tecnologia".
Desigualdades
O destaque do evento foi Deepak Nayyar, economista e professor da Universidade Jawaharlal Nehru, de Nova Déli, na Índia.
Nayyar destacou que a grande diferença entre o desenvolvimento das nações asiáticas e as da América Latina é o investimento em tecnologia.
Para o indiano, porém, além de investir nessa área, o Brasil precisa enfrentar a desigualdades de renda e a pobreza.
Diante da crise econômica, a população (o mercado interno), na avaliação de Nayyar, é o grande ativo dos países em desenvolvimento. "Se estes alcançarem um o estado de bem-estar social, o céu é o limite. Do contrário, o mundo será mais do mesmo".
Marcos Formiga, diretor-presidente do Centro Celso Furtado, afirmou que a tecnologia é a aposta da humanidade para alavancar o desenvolvimento, calcado em avanços sociais, como a qualidade educacional. "Conhecimento é a chave. Não há dúvida, é a tecnologia que molda o futuro".
Fonte:

Revolução agrícola: Tecnologia pode dispensar fertilizantes na agricultura.

Revolução agrícola
Um pesquisador da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, garante ter feito uma descoberta que poderá mudar a forma como a humanidade cultiva seus alimentos.
Ele desenvolveu plantas que sintetizam o nitrogênio diretamente do ar atmosférico, dispensando o uso de fertilizantes na agricultura.
O professor Edward Cocking garante que as plantas não são geneticamente modificadas, apenas se utilizam de uma relação simbiótica com uma bactéria natural.[Imagem: University of Nottingham]
A adoção da agricultura é vista como um divisor de águas na história da humanidade, quando o homem deixou para trás as práticas de caça e coleta, modos de subsistência típicas dos demais animais.
A segunda revolução veio no início do século passado, com o desenvolvimento do processo Haber-Bosch, que permitiu a fabricação de fertilizantes sintéticos, impulsionando a agricultura e permitindo que a humanidade passasse de 1,6 milhão de habitantes em 1900 para os cerca de 7 bilhões atuais.
O problema é que, se os fertilizantes são bons para as culturas humanas, eles estão longe de serem benignos para o meio ambiente. A poluição causada pelo nitrogênio é uma das grandes preocupações dos ambientalistas, incluindo os danos causados pelos nitratos, pela amônia e pelos óxidos de nitrogênio.
Fixação do nitrogênio
Agora, o Dr. Edward Cocking garante ter descoberto uma tecnologia que permite que todas as culturas de grãos do mundo capturem o nitrogênio do ar, acabando com a dependência dos fertilizantes e potencialmente iniciando uma terceira revolução agrícola.
A fixação do nitrogênio, o processo pelo qual o nitrogênio é convertido em amônia, é vital para que as plantas sobrevivam e cresçam.
No entanto, apenas um número muito pequeno de plantas, a maioria leguminosas (como ervilha, feijão e lentilha) têm a capacidade de fixar o nitrogênio a partir da atmosfera, com a ajuda de bactérias fixadoras de nitrogênio.
A grande maioria das plantas precisa obter o nitrogênio a partir do solo, o que significa que a as culturas comerciais em todo o mundo dependem dos fertilizantes nitrogenados sintéticos - para isso, o homem usa o processo Haber-Bosch para sintetizar a amônia e fabricar os fertilizantes.
Sem modificação genética
Agora, o professor Cocking desenvolveu uma técnica para inserir bactérias fixadoras de nitrogênio nas células das raízes das plantas.
Seu ovo de Colombro ficou de pé quando ele descobriu uma cepa específica de bactérias fixadoras de nitrogênio na cana-de-açúcar capaz de colonizar intracelularmente todas as principais plantas cultivadas comercialmente.
Em seus experimentos, ele verificou que a fixação da bactéria nas raízes dá a praticamente todas as plantas a capacidade de fixação do nitrogênio a partir do ar.
Segundo o pesquisador, a técnica não é nem modificação genética e nem bioengenharia, já que usa tão somente uma bactéria natural, que tem a capacidade de fixar o nitrogênio a partir do ar.
Inserida no interior das células das plantas através da semente, a bactéria dá a cada célula a capacidade de fixar nitrogênio diretamente da atmosfera.
Segundo Cocking, que batizou sua tecnologia de N-Fix, as sementes da planta são revestidas com estas bactérias a fim de criar uma relação simbiótica - mutuamente benéfica - e produzir nitrogênio naturalmente.
Testes de campo
Tudo foi testado em laboratório, e pareceu funcionar como esperado. Agora é só esperar os testes de campo.
A Universidade já licenciou a tecnologia para a empresa Azotic Technologies, que vai tentar obter autorização para o uso do N-Fix em vários países, incluindo o Brasil.
Fonte:

Discursos do papa são viáveis para o futuro

Por ohallot
Creio que o Papa fez um discurso propositalmente "surreal" (aspas minhas), deslocando o tempo para o futuro.
Seus discursos foram irreais se vistos e posicionados no presente. Porém sua visão é viavel e plausivel se levada para um futuro médio. Quando os jovens de 20 tiverem 30, levarão a mensagem  de Francisco no sistema social e produtivo.
Neste aspecto Francisco é um incrivel agitador. Hábil em evitar o confronto do presente, mas semeando a mudança ao projetar o futuro. Não o vi citar ou a remeter o passado. Disse aos jovens para olhar para frente. Não disse o que deve ser feito hoje, nem disse o que deve acontencer amanhã, mas pediu para que hajam mudanças. Evitou polemizar em temas que sabidamente não tem forças o suficiente para definir ou mudar. É sintomático quando repetiu por mais de uma vez "Rezem por mim". Buscou apoio fora para as mudanças que precisa fazer dentro da Igreja.
Como agitador, disse que "um jovem que não se manifesta não lhe interessa". Esta frase é perigosa por que pode abrir uma caixa de pandora. Pode sair qualquer coisa dali, anjos ou demônios, boa ou ruim. Mas ameniza quando orienta a energia dos jovens para o trabalho pastoral.
Quando diz que "o que o jovem precisa é buscar é a compania de outro jovem", teria ele dito para deliberadamente buscar opções fora do sistema social e politico tradicional, provocar uma ruptura e abandono das instituições que ele aparentemente vê como podres e irremediaveis?
Fonte:

Reformas podem colocar em perigo vida do papa, diz Teólogo

Sugerido por Webster Franklin
Da Carta Maior

Enviado por luisnassif, ter, 30/07/2013 - 09:44
Essa avaliação é do teólogo e filósofo Fermino Luís dos Santos Neto, um atento observador dos rumos da Igreja. Segundo ele, ameaças vêm da máfia internacional, que atua na máquina do Vaticano para lavar dinheiro da corrupção e do contrabando.
Por Dermi Azevedo
Essa avaliação é do teólogo e filósofo Fermino Luís dos Santos Neto, um atento observador dos rumos da Igreja. Em entrevista à Carta Maior, ele, que é graduado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas/SP, afirmou que essas ameaças explicam os seguidos pedidos de oração feitos pelo papa em vários momentos de sua visita ao Brasil.
Segundo Santos Neto, o esquema de corrupção na máquina do Vaticano inclui lavagem de dinheiro, a partir de dirigentes de governos corruptos e de empresas privadas, vinculadas inclusive à indústria armamentista dos Estados Unidos e da Suíça, além de lucros obtidos na rede internacional de contrabando. Esses "negócios" foram feitos durante os pontificados de João Paulo II e de Bento XVI, totalmente à revelia desses papas.
Fermino traçou depois um paralelo entre os objetivos de João Paulo II, Bento XVI e Francisco, observando que os parâmetros de governo entre o atual papa e seus antecessores "são profundamente diferentes". 
Explicou que Wojtyla e Ratzinger defendiam um modelo "ainda piramidal e monárquico" de governo da Igreja, enquanto Bergoglio segue o modelo de Igreja Povo de Deus, aprovado pelo Concílio Vaticano II e seguido, por exemplo, pela Teologia da Libertação.
Destacou que o apoio às reformas na Igreja Católica Romana "só pode vir das massas católicas e cristãs de todo o mundo", observou que, até agora, grandes mudanças no catolicismo foram feitas apenas pelo Concílio Vaticano II, e que só foi possível aprová-las por causa do carisma do papa João XXIII e também pelo clima de mudanças vivido pela Igreja no início da década de 60. 
Destacou que hoje "o papa se apresenta como bispo de Roma, revelando que não se julga o dono do poder, lembrando-se de que esse conceito sempre foi escamoteado antes”. “Isso fortalece a unidade na igreja. A colegialidade dos bispos hoje está mais fortalecida, isso é um bom sinal", concluiu.

Fonte:

O Papa no BRASIL: Francisco ataca ideologias e prega renovação na igreja.

Papa critica correntes progressistas e conservadoras que dividem católicos
Sem propor reformas estruturais, pontífice deixa mensagem dura para bispos no último dia de sua visita ao país
O papa Francisco atacou ontem as correntes progressistas e conservadoras que atuam no interior da Igreja Católica e pregou sua renovação com base em um diálogo mais eficaz com o mundo contemporâneo e mudanças de atitude dos seus líderes.

Em discurso para bispos da América Latina no último dia de sua visita ao Brasil, Francisco criticou a "ideologização" da igreja por grupos que vão da "categorização marxista" até o "restauracionismo" de "formas superadas".

Para ele, a igreja precisa se voltar "às questões existenciais do homem de hoje". "Toda projeção utópica [para o futuro] ou restauracionista [para o passado] não é do espírito bom", disse. "Deus é real e se manifesta no hoje."

Como havia ocorrido na véspera, no encontro que teve com bispos brasileiros, Francisco usou o discurso para dar a sua visão da igreja para o que considera dois grandes desafios, a "renovação interna da igreja e o diálogo com o mundo atual".

No trecho mais duro do discurso, afirmou que "determinadas propostas" ideológicas trazem o risco de "fazer fracassar" o trabalho da igreja.

Uma delas foi classificada como "reducionismo socializante", em alusão à Teologia da Libertação, que foi muito popular na América Latina nos anos 70 e 80, pregando o engajamento da igreja nas lutas dos movimentos sociais.

"Trata-se de uma pretensão interpretativa com base em uma hermenêutica de acordo com as ciências sociais", disse Francisco em seu discurso. "Engloba os campos mais variados, desde o liberalismo de mercado até à categorização marxista."

Os adeptos da Teologia da Libertação, que tiveram anos difíceis sob João Paulo 2° e Bento 16, receberam com otimismo a escolha de Francisco, que defende "uma igreja pobre, para os pobres" desde que assumiu a liderança da Igreja Católica, em março.

Mas o papa também foi duro com a "direita" da igreja, ao mencionar "grupos de elites", com "uma proposta de espiritualidade superior" e que se consideram "católicos iluminados". 

Criticou ainda "pequenos grupos" que buscam "recuperar o passado perdido", com foco em "disciplina e formas superadas".

Francisco atacou o "funcionalismo", que deixa a igreja parecida a "modalidades empresariais" e promove "uma espécie de teologia da prosperidade", em referência ao movimento carismático, que adotou no catolicismo práticas semelhantes às dos evangélicos pentecostais.

No Brasil, os carismáticos se tornaram nos últimos anos uma das principais forças responsáveis pela atração de jovens para a Igreja Católica.

Em vez de reformas estruturais, o papa propôs uma "mudança de atitude" do clérigo latino-americano. 

Como já havia feito no sábado, Francisco exortou os bispos a se questionarem. "Superamos a tentação de tratar de forma reativa os problemas complexos que surgem? Criamos um hábito proativo?"

Com relação ao "diálogo com o mundo", o papa disse que a igreja deve abandonar uma "cultura de base rural", estática, para usar uma linguagem que responda "às questões atuais do homem".

"Por exemplo, em uma mesma cidade, existem vários imaginários coletivos que configuram diferentes cidades'", afirmou Francisco.

O papa enfatizou ainda a necessidade de incentivar uma maior participação dos leigos na vida da igreja, investindo em sua formação.

O pontífice citou várias vezes o Documento de Aparecida, aprovado em 2007 pelos bispos latino-americanos e do qual ele foi o relator, quando era cardeal de Buenos Aires. 

O documento dá diretrizes para a igreja da região e é considerado um dos pilares do pontificado de Francisco.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

O que é o Pré-Sal

O que é o Pré-Sal

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O “pré-sal” é uma área de reservas petrolíferas encontrada sob uma profunda camada de rocha salina, que forma uma das várias camadas rochosas do subsolo marinho.

As reservas do pré-sal encontradas no litoral do Brasil são as mais profundas em que já foi encontrado petróleo em todo o mundo. Representam também o maior campo petrolífero já encontrado em uma profunda região abaixo das camadas de rochas salinas ou evaporíticas.

Camadas semelhantes de rocha “pré-sal” são encontradas em alguns outros locais do mundo (litoral Atlântico da África, Golfo do México, Mar do Norte e Mar Cáspio). 

Em algums dessas regiões  foram encontrados “indícios” de petróleo em camadas rochosas pré-sal, como já foi noticiado neste blog. Entretanto, ainda não se sabe ao certo se estas outras áreas subsal possuem grandes reservas petrolíferas como “o pré-sal” no litoral brasileiro.

O termo “pré” de pré-sal refere-se à temporalidade geológica e não à profundidade. Considerando-se a perfuração do poço, a partir da superfície, o petróleo do pré-sal é considerado subsal, pois está abaixo da camada de sal.

Entretanto, a classificação destas rochas segue a nomenclatura da Geologia, que se refere à escala temporal em que os diferentes estratos rochosos foram formados. 

A rocha-reservatório do pré-sal foi formadas antes de uma outra camada de rocha salina, que cobriu aquela área milhões de anos depois, ou seja, mais recentemente na escala de tempo geológica. 

Portanto, o “pré” do pré-sal refere-se à escala de tempo, ou seja, está em uma camada estratigráfica que é mais antiga do que a camada de rochas salinas.


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O “pré-sal” é considerado uma grande bacia petrolífera, sem que se saiba  exatamente se é um conjunto de enormes campos petrolíferos independentes, mas próximos, ou um único campo petrolífero gigantesco.  Avalia-se que tenha entre 70 e 100 bilhões de barris equivalentes de petróleo e gás natural mineral.  Os geólogos mais otimistas falam em até 200 bilhões ou 300 de barris caso seja formado por um único campo ou se a sua extensão for ainda maior do que a área já mapeada. Acredita-se que o pré-sal pode se extender até depois das 200 milhas  marítimas da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e o Brasil terá que reivindicar a  posse destas águas, hoje consideradas internacionais. Vejam o Vídeo sobre o Pré-sal
Fonte: http://diariodopresal.wordpress.com/

Cenário da Indústria da Construção Naval e Offshore 2013 / 1º Trimestre

Cenário da Indústria da Construção Naval
e Offshore 2013 / 1º Trimestre
Julho de 2013

Cenário da Indústria da Construção Naval e Offshore 2013 / 1º Trimestre

O presidente do SINAVAL, Ariovaldo Rocha, divulga o cenário da construção naval informando mais de 70 mil empregos nos estaleiros e uma carteira de encomendas de 373 obras em andamento.

Ainda segundo o SINAVAL, estão em construção em estaleiros locais, 73 navios de apoio marítimo (incluindo 23 novos contratos recentemente anunciados pela Petrobras), 66 navios petroleiros, de produtos, gaseiros e transporte de bunker, 13 plataformas de produção, 16 construções/integrações de módulos para plataformas, 28 sondas de perfuração, 5 navios graneleiros, 3 navios porta-contêineres, 17 rebocadores e 142 comboios (empurradores + barcaças), além de 10 embarcações para a Marinha do Brasil.



Fonte:

http://www.sinaval.org.br/cenario-2013-1tri.php

Combustíveis fósseis vão dominar matriz energética até 2040


Do Instituto Carbono Brasil
Relatório aponta que o consumo mundial de energia aumentará 56% nas próximas três décadas e que carvão, gás e petróleo atenderão quase 80% dessa nova demanda
A Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira (25) o International Energy Outlook 2013 (Panorama da Energia Mundial 2013), descrevendo como o desenvolvimento dos países emergentes justificará a maior parte do aumento no consumo de energia do planeta no futuro.
“A prosperidade da China e Índia é o principal estímulo para o crescimento da demanda global por energia. Esses dois países somados responderão por metade do crescimento do uso de energia até 2040, o que terá um efeito profundo no desenvolvimento dos mercados mundiais de energia”, afirmou Adam Sieminski, administrador da EIA.
Segundo o relatório, enquanto nos países emergentes o consumo de energia deve expandir 90% até 2040, nas nações industrializadas esse aumento deverá ser de apenas 17%. 
“Essa é uma boa notícia na realidade, pois indica o crescimento na prosperidade. A questão é: como atender a essa demanda e ainda manter a segurança energética e a preservação do meio ambiente?”, completou Sieminski.
A estimativa é de que as emissões ligadas ao setor de energia passem das 31,2 bilhões de toneladas métricas registradas em 2010 para 36,4 bilhões em 2020, chegando finalmente a mais de 45,5 bilhões em 2040.
Petróleo em Alta
A EIA projeta que o consumo de energia passará das atuais 524 quadrilhões de unidades térmicas britânicas (Btu) para 820 quadrilhões de Btu em 2040.
As fontes fósseis deverão atender 80% dessa nova demanda, sendo que, entre elas, o gás natural é a que mais deve crescer, 1,7% ao ano.
Porém, o relatório aponta que o petróleo se consolidará ainda mais como a principal fonte de energia do planeta, e registrará um aumento de 36% em sua demanda. Assim, espera-se que o preço do barril suba em longo prazo. Cotado atualmente em US$ 103, o barril deve cair um pouco no ano que vem para US$ 100, e depois subir continuamente até algo como US$ 163 em 2040.
O carvão seguirá sendo a segunda maior fonte, ainda mais porque China e Índia são grandes consumidores. No entanto, a EIA prevê que a participação desse combustível fóssil na matriz parará de crescer por volta de 2025 e cairá a partir daí, devido à implementação de políticas ambientais e climáticas. 
O relatório destaca que as fontes renováveis estão ocupando um espaço cada vez maior e que são as que mais rapidamente crescem, 2,5% ao ano.
A hidroeletricidade e a eólica devem responder por 80% do aumento projetado na geração de renováveis nas próximas três décadas. Serão 5,4 trilhões de quilowatts-hora acrescentados à matriz mundial, dos quais 52% devem vir de hidroelétricas e 28%, de projetos eólicos.
O Brasil aparece com destaque no relatório quando a questão é biocombustíveis. De acordo com a EIA, Brasil e Estados Unidos serão responsáveis por mais da metade da oferta de biocombustíveis até 2040.

Fonte:

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Algoritmo de lógica fuzzy prevê desejo dos consumidores

Leitura da mente consumidora
Seja para lançar um novo modelo de automóvel ou uma nova coleção de roupas, a pergunta que todo empreendedor se faz é: Quais produtos têm maior chance de alcançar sucesso comercial?

Por mais difícil que possa parecer, contudo, responder a essa pergunta de antemão não é de todo impossível.
Foi o que demonstraram trêspesquisadores da Coppe/UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Fábio Krykhtine e seus colegasdesenvolveram uma metodologia que permite identificar, dentre um rol de candidatos a produtos, quais aqueles que têm maior chance de alcançar sucesso no mercado.
Uma autêntica bola de cristal para os desejos do consumidor, a técnica baseia-se na lógica fuzzy, ou lógica difusa, um dos ramos da inteligência artificial, uma extensão da lógica booleana que admite valores intermediários entre o falso e o verdadeiro.
Seleção de lançamentos
Aplicada a um caso real de uma empresa do setor têxtil, a técnica foi capaz de promover um aumento imediato de 29% nas vendas de uma coleção de roupas.
A metodologia permitiu identificar, dentre uma coleção de produtos de vestuário, quais peças teriam sucesso comercial, em que mercados e por quais preços, levando-se em conta as características diversificadas do setor.
Fábio explica que, após pesquisa de campo junto ao público-alvo, o resultado é medido com a utilização de um algoritmo de lógica difusa, que define a atração do consumidor por produtos frente a um determinado preço.
Com essas informações é possível avaliar o aumento de margem ou redução do valor a ser pago pelos produtos, permitindo maximizar a venda e reduzir estoques.
"Em determinados casos, alguns produtos devem ser retirados da coleção, evitando investimentos que só trariam prejuízo para as empresas e ao meio ambiente, já que a produção têxtil utiliza muita água e energia elétrica", explica Fábio.
Ele escolheu a indústria têxtil para validar seus estudos porque os produtos do setor, sobretudo os voltados para o segmento de moda, são únicos por coleção, sem uma série histórica de venda que permita estabelecer uma previsão de produção com baixo risco - o ciclo comercial é curto e, se o produto não for comercializado em três meses, vai para a liquidação ou para os estoques.
A atratividade de um produto de uma coleção é medida por meio de um índice que varia entre 0 e 1, com 4.032 diferentes pontos. Dependendo do índice obtido, recomenda-se uma tomada de decisão com orientação para os riscos da produção. O objetivo é investir em produtos com alto potencial de venda e baixo risco.
Algoritmo de lógica fuzzy prevê desejo dos consumidores
Os professores Carlos Cosenza, Francisco Dória e Fábio Krykhtine, que desenvolveram o trabalho no LaboratórioFuzzy da Coppe/UFRJ. [Imagem: Coppe]
Lógica fuzzy
O trabalho foi feito no LaboratórioFuzzy  da Coppe, onde alunos de mestrado e doutorado, orientados pelos professores Carlos Cosenza e Francisco Dória têm realizado intensa produção de pesquisas utilizando a lógica difusa.
"Trata-se de uma técnica que dá a devida resposta para muitos problemas e questões relevantes para a ampliação da competitividade e produção das indústrias do Brasil e do mundo", garante Cosenza.
"A grande vantagem de utilizar lógica fuzzy", explica Fábio, "é podermos mensurar as informações obtidas por expressões linguísticas a partir de dados vagos".
É possível calcular com mais precisão a probabilidade de consumo a partir, por exemplo, de respostas dadas para uma cor do produto, como "Gosto muito", "Não Gosto", ou "Indiferente", mescladas com as respostas dadas para o preço, como "Muito Barato", "Barato", "Coerente" e "Caro".
Essas opiniões revelam sentimentos que a lógica clássica não traduz. A lógica fuzzy é capaz de trabalhar dentro do modelo a imprecisão e as ambiguidades humanas, tendo por isso obtido tamanha eficácia na avaliação das intenções de compra dos consumidores.

Fonte:

Meio Ambiente: Metrópole inteligente na Ásia custará menos que Copa do Mundo de 2014

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/05/2013
Metropóle inteligente na Ásia custará menos que Copa do Mundo
Mas será que o caminho é realmente investir em cidades? Parece que sim, desde que sejam cidades concebidas em novos formatos. [Imagem: Divulgação]

Cidades do futuro
Iskandar Malásia - este é nome da primeira "metrópole inteligente" do sudeste asiático.
cidade está sendo construída com fundações firmes em princípios de integração social, baixas emissões de carbono, economia verde, tecnologias verdes, sustentabilidade e todos os demais conceitos relacionados com uma nova economia mundial.
Mas será que o caminho é realmente investir em cidades? Parece que sim, desde que sejam cidades concebidas em novos formatos.
As Nações Unidas estimam que a população humana passará dos atuais 7 bilhões para 9 bilhões até 2050 - e mais de 6 bilhões vão viver em ambientes urbanos, um número que é quase o dobro de hoje.
Esse aumento exigirá a construção de uma cidade de 1 milhão de habitantes a cada semana até 2050, segundo cálculos dos especialistas.
Além disso, o estresse ambiental causado por esse intenso crescimento urbano será imenso - mais de 70% das emissões de CO2 hoje se relacionam com as necessidades das cidades.
É por isso que especialistas internacionais afirmam que Iskandar e outros empreendimentos do tipo são modelos para o desenvolvimento urbano sobretudo nos países emergentes, com populações que crescem a taxas mais altas.
Metropóle inteligente na Ásia custará menos que Copa do Mundo
De 2006, quando o projeto foi iniciado, até junho de 2012, Iskandar atraiu US$ 31,2 bilhões em investimentosestrangeiros. [Imagem: Divulgação]
Opções para o futuro
E dinheiro para isso também parece não faltar.
Iskandar já se mostrou um poderoso ímã para o investimento privado, incluindo enormes estúdios da Pinewood Films, o primeiro parque temático Legoland da Ásia, e campi remotos de diversas universidades ocidentais, incluindo Universidade Newcastle do Reino Unido, Universidade de Southampton e Marlborough College, todas localizadas na "edu-city" de 140 hectares.
De 2006, quando o projeto foi iniciado, até junho de 2012, Iskandar atraiu US$ 31,2 bilhões em investimentos, 38% dos quais vindos de fontes estrangeiras.
Isso é menos do que custará a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
A diferença é que, em vez de consumo de recursos públicos e estádios sem utilização, a cidade de Iskandar deverá ter um PIB de US$ 93,3 bilhões em 2025, um aumento de 465% em relação a 2005, antes do início do projeto - um PIB per capita de US$ 31.100 dólares.
Além da "metrópole inteligente" de Iskandar, a Malásia está criando "aldeias inteligentes" e "eco-cidades", constituídas de casas a preços acessíveis, instalações educacionais, de formação e de lazer de alta tecnologia e um sistema agrícola criativo, em circuito fechado, proporcionando alimentos e renda suplementar aos moradores das pequenas cidades.
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