quinta-feira, 11 de julho de 2013

Intercâmbio Cultural, Estudantil - Perguntas e Respostas



Para que o sonho do intercâmbio não vire pesadelo, preparamos um dossiê para você não cair em ciladas






A paulista Victoria Legnini tinha 16 anos quando arrumou as malas e foi estudar em Gwinner, uma pequena cidade na Dakota do Norte (EUA). 

Ela optou por se hospedar em uma casa de família, mas poderia ter escolhido o campus da escola, uma residência estudantil, um albergue – enfim, escolha é o que não falta. 

Com o mercado cada vez mais competitivo e globalizado, pessoas de idades variadas têm investido no intercâmbio cultural, como fez Victoria. 

Além do aprendizado de uma segunda língua, a experiência de viver em outro país estimula o amadurecimento e acaba com certos preconceitos. 

Além, claro, das novas amizades que são conquistadas.

Entrar em contato intenso com o idioma que se quer aperfeiçoar e conhecer culturas e pessoas de países diferentes é, inclusive, a ideia de base do intercâmbio cultural. 

Esse tipo de programa se popularizou após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de desenvolver a capacidade de liderança dos jovens e promover a compreensão e a paz entre as nações, por meio do estudo e de prestações de serviços à comunidade.

Desde então, a variedade de intercâmbios se multiplicou, e o Brasil se destaca nesse mercado mundial. 

Em 2012, 175.763 brasileiros fizeram cursos no exterior, segundo a Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais. 

A maioria dos jovens foi em busca de cursos de idiomas, mas parte desse número é de estudantes de high school (ensino médio), extensão universitária, experiência de trabalho e au pair (programa em que a pessoa estuda e trabalha como babá em casa de família).

http://www.idec.org.br/em-acao/revista/problemas-por-metro-quadrado/materia/viaje-em-paz/pagina/511



Outras Dicas


Intercambista de primeira viagem

Assim como qualquer outro plano, fazer um intercâmbio requer atenção e cuidado. Mas como saber o que fazer diante de tanta oferta? Como saber o melhor destino? O idioma? Quanto economizar? Listamos algumas dicas que podem ser úteis antes de fazer as malas e carimbar o passaporte!

Objetivo

Esse é o primeiro – e o mais importante – passo para quem deseja passar uma temporada fora. Saber qual o idioma você quer estudar e qual finalidade, podem definir qual o melhor “pacote” para o seu perfil. Eles podem variar de duas semanas a seis meses de duração, no caso dos jovens profissionais que querem aprender ou aprimorar o idioma. Além disso, com o objetivo definido e sabendo de suas prioridades, você poderá escolher a agência ideal e se programar para poupar. "A primeira coisa a se fazer é pesquisar e traçar seu objetivo. Depois decidir o que vai fazer, se quer estudar uma língua estrangeira, se quer fazer estágio, trabalho", afirma Maura Leão, da Belta.

Com quanto tempo de antecedência é ideal fazer o planejamento?

"É preciso no mínimo três a quatro meses de planejamento", diz Santuza Bicalio. O processo consiste em muitas etapas burocráticas, como exigência de documentação pessoal, retirada de passaporte e entrevistas para o visto. "Os países têm exigências diferentes e nunca um pacote é igual ao outro. Isso é muito particular. Por isso estar atento aos requisitos e conversar com pessoas que já tiveram a experiência e com a agência que está contratando ajuda muito", ressalta;

Qual idioma devo apostar?

Se você não domina nenhum outro idioma, não há dúvidas: o inglês é o mais exigido no mundo corporativo. "É o idioma global utilizado em países orientais e ocidentais. Caso o profissional já tenho o inglês em bom nível, o ideal é dominar o espanhol", indica o headhunter Marcelo Cuellar;

Quais os destinos mais procurados?

"Os Estados Unidos ainda são o destino mais procurado. Geralmente Chigago e Nova York são para os cursos mais curtos, de até quatro semanas, para quem está em férias e deseja fazer um curso extra. A Califórnia indicamos para quem quer maior duração. Os cursos vão de três a seis meses", diz Santuza Bicálio. Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia também entram na lista dos mais procurados para quem deseja aprender ou aprimorar o inglês;

O que levar em consideração ao escolher o destino?
Na hora de escolher o país é preciso levar em conta alguns aspectos como alimentação, pensar na sua convivência, na alimentação, no custo. Além disso, é importante analisar fatores como o clima de cada país. "Se o estudante não aguenta frio, não pode procurar determinadas regiões durante o inverno. Porém, durante a escolha da escola, é preciso considerar itens como localização, infraestrutura oferecida, se a escola oferece hospedagem", alerta Maura Leão;

Quanto investir?

Os pacotes são montados de acordo com a necessidade de cada pessoa. Por isso, definir um valor é muito difícil. Além da passagem e do curso, gastos com moradia, custo de vida local (transporte, alimentação, saída com os novos amigos, eventuais passeios e presentinhos para quem ficou no Brasil) têm de fazer parte do planejamento. Uma dica é optar por países/cidades fora de temporada, quando o custo de vida é menor. Não esqueça: intercâmbio não é só turismo, passeio. O foco deve ser sempre o seu aprendizado! Por isso, muitas vezes é melhor escolher um destino menos bombado ou fora da temporada! Outra boa dica é optar por ficar em casas de família. Além da economia, você terá mais chances de exercitar o novo idioma

Como escolher a agência?

Procure conversar com os amigos e pessoas que já tiveram a experiência para trocar informação. O bate-papo vai ajudar a definir algumas metas e também a encontrar uma agência que atenderá suas necessidades. Muitas delas oferecem como serviço o contato com outros intercambistas que estão fora ou que já terminaram o programa. Ao contratar um serviço, o importante é esclarecer todas as suas dúvidas e dizer quais são seus objetivos com o programa.

Em geral, as agências cuidam de 80% dos processos, como documentação, orientação sob o país de destino, matrícula no curso/escola, contratação de seguro saúde, lugar onde irá morar – se casa de família, apartamento alugado ou "república estudantil" –, quanto economizar e como administrar seu dinheiro fora do país. "O intercambista deve saber que está comprando pelo valor que pagou. Toda empresa séria e credenciada vai passar as informações necessárias para que o programa escolhido e contratado seja o que será entregue ao cliente", diz Maura Leão.

Nos sites sugeridos você pode encontrar algumas opções de agências para começar a planejar sua viagem! Mas lembre-se: Não tenha medo nem receio de perguntar nada! Agora é só começar a planejar para estrear no mercado com sucesso! Boa sorte e boa viagem!

www.belta.org.br/empresa_associada.asp
www.stb.com.br
www.educationusa.org.br/internas.php?cat=4

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