Operário alertou engenheiros sobre instabilidade do terreno
Operador teria alertado sobre necessidade de instalação de placas de metal embaixo do guindasteAdriano Lima / Brazil Photo Press/Folhapress
Agostinho Teixeira, da Rádio Bandeirantesesportes@band.com.br
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Em entrevista ao repórter Agostinho Teixeira da Rádio Bandeirantes, Fábio Joaquim, irmão de José Walter Joaquim, operador que controlava o guindaste na quarta-feira passada e que também trabalha na empresa responsável pela instalação da cobertura do estádio, uma “instabilidade no terreno” teria causado a queda do equipamento.
Fábio disse que o irmão já havia alertado os responsáveis pela obra sobre a fragilidade do terreno.
“Ele me disse que já tinha avisado que o terreno iria ceder, mas os engenheiros disseram que não tinha problemas e que podia continuar. Tinha outro técnico de segurança lá, que também falou que o terreno não estava bom, mas os engenheiros não escutam o que a gente fala. Querem que a gente faça o que eles mandarem”, disse Fábio, que há 13 anos trabalha na empresa.
Fábio também afirmou que seu irmão queria que fossem colocadas placas de metal embaixo do guindaste para evitar que a máquina afundasse no terreno. Isso, no entanto, não foi feito e a empresa teria decidido colocar apenas uma placa na saída do guindaste e outra no final do trajeto, no local onde a peça que havia sido içada seria instalada.
Segundo Fábio, foi no meio do percurso, onde não havia placas, que o guindaste afundou provocando o acidente.
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