sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Fotografia fornece evidência de eficácia de método para destruir coágulos

Microbolhas geradas a partir de ultrassom, como forma de criar um método não invasivo para destruir coágulos sanguíneos perigosos, têm sido utilizadas clinicamente ao longo dos anos, mas até agora não se sabia os motivos pelos quais funcionavam. 
Uma equipe de pesquisadores do Canadá obteve, no entanto, a primeira evidência direta mostrando como a ação delas pode acabar com um coágulo de sangue. Os resultados do trabalho foram publicados na revista Applied Physics Letters.

Pesquisas anteriores sobre a técnica se concentraram em avaliar a eficácia, incluindo incluindo o quanto um coágulo de sangue diminuiu, assim como se o fluxo sanguíneo do local havia sido restaurado após o procedimento. O novo trabalho, que incluiu pesquisadores da Universidade de Toronto e do Instituto de Pesquisa Sunnybrook, conseguiu registrar o processo em ação.

Usando fotografias de alta velocidade e uma técnica de microscopia em 3D, os pesquisadores descobriram que, ao estimular as microbolhas com pulsos ultrassônicos, elas se movimentam para os coágulos. As bolhas deformam as fronteiras dos coágulos, e depois começam a desintegrá-los, criando criando túneis cheios de líquido, que quebram os coágulos de dentro para fora.

A compreensão exata sobre as microbolhas de ultrassom vai ajudar os pesquisadores a desenvolver métodos mais sofisticados de quebrar os coágulos de sangue, explicou o autor do trabalho, Christopher Acconcia. Os esforços até agora “só haviam arranhado a superfície em relação à eficácia”, diz o pesquisador.

“Nossos resultados fornecem uma ferramenta que pode ser usada para desenvolver técnicas mais sofisticadas, o que pode levar a novas ferramentas para segurança e eficiência de destruição de coágulos em um ambiente clínico”.

Com informações do Phys.org

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