segunda-feira, 7 de outubro de 2013

SS Manhattan, vencendo obstáculos

por Erik Azevedo
Há exatos quarenta e seis anos atrás, um navio maior do que o edifício Empire State Building (o mais alto na época), navegava com intenção de vencer obstáculos que outros navios e capitães normalmente evitam.
Passagem Noroeste
 
Desde os tempos dos Vikings, buscam um meio de navegar através da camada de gelo no Ártico além da América, ligando os oceanos Atlântico e Pacífico, todas as expedições anteriores à comandada pelo explorador noruegues Roald Amundsen, entre 1903–1906, não tiveram qualquer sucesso por via marítima, e sim por trechos navegáveis e outros por cima da camada de gelo. 

Mesmo assim Amundsen o fez com uma pequena embarcação com pouco calado muito semelhante aos antigos “Drakkars” que seus antepassados Vikings usavam, pois alguns canais que ele descobriu possuíam apenas um pouco mais de um metro de profundidade. 

Mas ele provou que era possível navegar entre os oceanos acima do paralelo 70. Após isso outros navios conseguiram façanha similar. Porem o grande objetivo era transpor esse obstáculo criando uma rota comercial mais curta, que por consequência mais econômica.

Com o desenvolvimento da produção de petróleo no Norte do Canadá, e exportação para refinarias na costa oposta (Oeste), era preciso transpor milhares de milhas em território inóspito, densas florestas, cadeias de montanhas para construir óleo dutos. Logo o meio mais barato para transporte é ainda por via marítima. 

Em 1957 dois quebra gelos e um navio patrulha da Guarda Costeira dos EUA finalmente abriram passagem através do gelo em um “canal” com profundidade suficiente para que um grande navio pudesse passar. Assim surgiu finalmente uma rota que poderia ser usada por apenas navios preparados para vencer o gelo.

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