segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Executivos brasileiros dão dicas para alavancar a carreira

Leia o que Rodrigo Kede, da IBM, Laércio Cosentino, da Totvs, e Alexandre Hohagen, do Facebook, têm a dizer:



O mais novo CEO da IBM, com apenas 41 anos, iniciou sua carreira na própria fabricante aos 21 como estagiário. O segredo, segundo Rodrigo Kede, foi sair da zona de conforto. 


"Assim que surgia um novo desafio, eu me candidatava para solucioná-lo, mesmo não conhecendo bem a área. 

Sair da zona de conforto é para mim fundamental no desenvolvimento pessoal de qualquer um, independente da área ou empresa que trabalhe", disse em entrevista exclusiva ao Olhar Digital Pro

"Sempre me coloquei em funções relevantes independente da idade", finalizou.

Outra questão determinante na carreira foi a dedicação pessoal. Kede nunca contou com a sorte e sim com as oportunidades que apareceram. 

Antes de assumir a presidência da empresa, o executivo foi diretor financeiro, aos 33 anos, VP de serviços de tecnologia, onde atingiu crescimento de 18% na área, além de ter trabalhado em três outros cargos na IBM Estados Unidos. (Veja entrevista completa com ele aqui)


ReproduçãoJá Laércio Cosentino, presidente da Totvs, começou a trabalhar aos 10 anos na loja de seu avó, a Mongaguá Magazine, no litoral de São Paulo. 

Até os 14 anos, o executivo trocou o período de férias escolares pela venda de roupas, eletrônicos, perfumes, e solução de problemas administrativos e de contabilidade.

"Estes anos despertaram em mim a veia do empreendedorismo. Tive a experiência de servir pessoas, lidar com reclamações, ajudar nas decisões de compra”, disse em entrevista à Exame.

Aos 17 anos, entrou como estagiário da SIGA Sistemas e em um ano foi promovido a programador. Dentro da companhia, Cosentino teve uma rápida ascensão: passou de analista a gerente, diretor e, por fim, sócio. 

A SIGA virou Microsiga, focada no desenvolvimento de softwares para microcomputadores, e o embrião da Totvs.

"Brinco que eu fazia tudo o que ninguém queria fazer. Ao ser efetivado, passei a participar mais dos processos e a ver os resultados práticos do trabalho da empresa." 

"É importante saber tirar proveito e aprender com todas as experiências ao longo da trajetória", concluiu.

Por fim, Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook na América Latina, reuniu experiências em diversas áreas e empresas antes de chegar à rede social. O executivo é jornalista e começou a carreira na indústria farmacêutica.

Na Dow Química, ele cuidou da área de comunicação e relações públicas, mas, chegou a trabalhar com marketing, publicidade, recursos humanos e vendas em outras companhias, como a Boehringer, UOL, HBO e Google, onde foi gerente geral do Brasil.

"Sempre tive muita consciência de que a combinação de uma carreira eclética em vários setores com diferentes experiências profissionais poderiam me fazer um profissional melhor e me dar melhores oportunidades de carreira", disse em entrevista ao Estado de S. Paulo.
Reprodução 

Hohagen acredita que a ousadia é uma boa característica, por isso, nunca teve medo de tentar coisas diferentes. E foi justamente esta característica empreendedora que o fez atingir resultados. 

Segundo ele, os bons números do segundo trimestre do Facebook foram impulsionados pela América Latina. No entanto, a região ainda tem muito o que crescer.

"Aqui temos 600 milhões de pessoas e ainda há 250 milhões que nunca se conectaram à internet. 

Meus chefes em Menlo Park [Estados Unidos] estão olhando para cá e dizendo: é uma região com muito potencial, porque ainda está muito longe da saturação", finalizou.

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